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machado de assis, o romance com pessoas

De onde vem a tendência para o disfarce, presente nas heroínas dos primeiros romances de Machado de Assis? Que relação existe entre a vida dupla e o senso de responsabilidade dos narradores maduros do autor? E o que dizer sobre o fascínio da tragédia de Otelo, que marcou tão fortemente a concepção de Dom Casmurro? São questões centrais em torno à obra machadiana que encontram neste livro uma resposta digna de atenção. Dotado de linguagem fluente e clareza conceitual, Machado de Assis, o romance com pessoas mostra como a arte machadiana amadureceu enfatizando o papel de indivíduos voltados para uma atitude reflexiva e irônica diante dos seus impasses morais. Mesclando noções tomadas da filosofia, da sociologia e da história literária, este livro apresenta uma minuciosa análise do estilo de Machado ao lidar com os mecanismos da escolha humana e as ciladas da subjetividade moderna. (Divulgação Edusp)



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ruínas de linhas puras

Este ensaio é uma análise original de Mário de Andrade. Inicialmente situa Macunaíma na construção do discurso sobre a identidade nacional, estabelecendo pontes comparativas com Manuel Antônio de Almeida, José de Alencar e Machado de Assis. O segundo capítulo se dedica à transição poética do escritor entre Pauliceia desvairada e Clã do Jaboti. Na parte mais instigante, o autor confronta duas obras modernistas, Macunaíma e Ulisses, detendo-se especialmente numa leitura comparativa entre o capítulo "Vei, a Sol" e o episódio das sereias, do livro de James Joyce. Finalmente, num estudo que apresenta o romance de Mário como uma importante reflexão sobre a lógica das crônicas de viagem, José Luiz Passos faz uma aproximação entre a "Carta pras Icamiabas" e a carta de Pero Vaz de Caminha. Com Ruínas de linhas puras, o ensaísta começa a deixar sua marca no campo da crítica literária brasileira. E o faz de uma forma exemplar na sua abordagem multifacetada de uma das obras canônicas do Modernismo brasileiro. (Randal Johnson, UCLA)


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o rito da modernização impossível



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o mal e a metamorfose em machado de assis



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o significado de cultura de gilberto freyre em casa-grande & senzala



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pastoral e modernidade nos poemas de joaquim cardozo



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machado de assis, o romance com pessoas


"O seu estilo próprio de ler Machado, tão ao arrepio do sociologismo tosco que nos rodeia, não é um dos menores efeitos desse ethos que, em linguagem diversa, já se reconhecia nas melhores páginas de Augusto Meyer. Estou feliz também porque entrevejo — por trás de um formalismo recatado e meio irônico — um argumento afetuoso, que me comove."


Alfredo Bosi



"No centenário de morte de Machado de Assis, ganha destaque o ensaio Machado de Assis, o romance com pessoas, assinado por José Luiz Passos. Por que romance "com pessoas" e não simplesmente com personagens? Pergunta capital, que se repõe ao longo do livro para engendrar respostas complexas, compondo uma argumentação tão rigorosa quanto original. Leitura obrigatória."


Eliane Robert Moraes, Le Monde Diplomatique - Brasil



"O ensaio de José Luiz Passos vem em muito boa hora, e se instala repleto de questões e provocações. Há o que celebrar, seja pela qualidade da escrita, seja pela novidade da abordagem, e pela maneira como ele reflete várias tendências críticas. Por essas e outras razões, o livro passa a ser indispensável no quadro da crítica machadiana."


Pedro Meira Monteiro, Estudos avançados



"Procurando trilhar um caminho pessoal, sem alinhamento intelectual antecipado, José Luiz Passos acerta ao adotar um argumento dessa magnitude, levando-nos a uma percepção clara dos procedimentos que norteiam o vaivém dos protagonistas. Consegue mostrar como Machado de Assis, por essa via, estabelece um fecundo diálogo com alguns autores e temas clássicos — com destaque para Shakespeare —, ao mesmo tempo em que se aproxima de certos traços da modernidade literária da época. O maior mérito do livro está na abordagem criativa e cerrada que faz, sem cair no academicismo das citações excessivas. Clarão inteligente de um crítico que nos oferece uma nova face do escritor genial."


Fernando Paixão, Luso-Brazilian Review




ruínas de linhas puras


"José Luiz Passos's timely and outstanding Ruinas de linhas puras constitutes a rebellious and innovative reading of texts where Macunaíma represents both the symbol of nationhood and its subversion. The book offers a host of insightful and pathbreaking theoretical possibilities. Passos has provided us with a revolutionary and lucid critical appraisal that will interest specialists and general readers alike for generations to come."


Niyi Afolabi, Hispania